A literatura baiana está em festa. O escritor Antonio Torres é mais novo
imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito na última quinta-feira
(07). Nascido no município baiano de Sátiro Dias, o autor de Essa terra e Meu querido canibal, duas das suas obras principais, é um dos mais
conhecidos escritores da Bahia na atualidade, com obras traduzidas para vários
idiomas.
Em suas palestras sempre fala da importância da leitura e costuma
ressaltar o quanto foi relevante em sua vida literária ter tido, na infância,
uma professora que promovia a leitura em voz alta. Romancista, contista e
cronista, Torres também se aventurou na literatura infanto-juvenil, tendo
publicado os livros Meninos, eu conto
e Minu, o gato azul.
A crítica social e o regionalismo sertanejo são temas abordados nas
obras do escritor que ocupa a cadeira 23 da ABL, aberta desde a morte do
carioca Luiz Paulo Horta, em agosto deste ano. Nomes, como Machado de Assis, o
baiano Jorge Amado e Zélia Gattai, já ocuparam a cadeira que tem como patrono,
José de Alencar.
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